quinta-feira, 29 de maio de 2008

Teoria da incompatibilidade mental-real

Tratemos, pois, da incompatibilidade que às vezes somos obrigado a enfrentar quando pensamos alto demais.

Acontece que, quando se pensa assim, é óbvio que as coisas nem sempre - ou muitas vezes - acontecerão de forma que atenda às necessidades da nossa consciência. Um fato que explica isso de forma que nenhum outro conseguiria de maneira melhor é a maldição de estudar em universidade particular. Só o nome me causa um alvoroço interno.

O que ocorre é que você acaba digerido por um sistema e sendo integrado a pessoas que têm mentalidade diferente da sua. Que, ao contrário de você, estão satisfeitos de estarem ali. E isso acaba te proporcionando uma diversidade de coisas que acabam sendo engraçadas, mas só se você resolver vê-las com olhos de quem não tá nem aí. A última a qual me deparei foi um ser humano que copiou quase uma página inteira, de um programa para o Word, no famigerado método CTRL-C + CTRL-V e estava lá, verificando se o computador tinha feito o trabalho com exatidão.

Há também um ponto engraçado nisso tudo. Você estuda com pessoas que, sabe-se lá por qual motivo, não deveriam, mas estão ali com você. Digo isso porque há sim ali algumas almas que salvam. Não sei se estão porque pensam baixo e não deveriam ou se outro motivo qualquer, mas o que ocorreu é que eu havia acabado o exercício e estava saindo da sala. Já tinha aberto a porta e tudo, quando um me pergunta: "- Gabriel, cê tá indo lá fora?". Eu, já prevendo um favor que seria pedido, respondi educadamente que sim. E ele retruca: "- Beleza, pode ir.". Nossa, eu quase me rasguei de rir saindo da sala. Só que até pra isso é complicado, que as pessoas que estavam lá não faziam a mínima idéia do que estava acontecendo, e eu acabei me explodindo de rir só por dentro mesmo. Aliás, isso é algo em que estou me especializando.

Porque, se num lugar desses te pegam rindo sozinho, você é que é o doido da história.

Nota: não reli o post, logo presumo que há alguns erros de digitação. Desconsiderem-os, por favor.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Teoria (feminina) da previsibilidade

Como já imaginava. Tudo como previsto. Criaria um blog, mergulhado em incontáveis idéias. Eu entraria em um site de um blog e clicaria em criar. Escolheria o nome, que eu já havia pensando há muito, muito tempo. E aí que entra a única parte que me supreendeu: já havia um maldito filho da puta que pensou em 'grandemerda.servidor' antes de mim. Deus, quem mais? Quem mais? Enfim, logo pensei em outra coisa que eu levarei pra vida do livro "O Apanhador no Campo de Centeio". E foi de todo mal. De todo mal, aliás, é uma expressão que gosto muito. Voltemos ao assunto principal: esqueci. Ah, sim. Clicaria em criar um blog e pararia exatamente aqui, nessa maldita caixa de texto. Todas aquelas idéias incontáveis agora continuam incontáveis, mas pelo único real motivo que explica essa verdade: zero não se conta.

Ainda bem que já havia junto dessas idéias uma idéia central para isto. Criar teorias que ninguém percebe ou simplesmente não tem tempo para pensar. O objetivo é achar algo que concorde. Achar alguém que pensa de maneira igual seria um sonho.

Enfim, acabo de chegar de uma reunião de amigos e bebi umas duas ou três latas. Sem elas, não que o blog nunca seria criado, mas demoraria um pouco mais do que vem demorando.



Nota: o título é uma crítica à própria previsibilidade feminina. Talvez os homens também a tenham, o que nunca reparei. Mas isso é assunto prum próximo post.